O Sol de Maio

aqui ha cerca de um ano sofria da nostalgia dos passeios em austin martin pela costa inglesa, agonizava com saudades de gins tonicos na relva, de caminhadas com os caes na relva fria e molhada, da ironia, dos sorrisos da inteligencia de alguem que tinha decidido levar consigo uma parte do meu coraçao para o longinquo este asiatico... perdido entre as estepes e os sufis, esse alguem, um escritor brilhante, um olhar de um azul infinito, uma voz sonhadora, uma figura de contador de historias impossivelmente real, regressou agora a europa, por alguns meses. por 3 dias nao nos vimos em Inglaterra e a ultima vez que os nossos olhares se despediram foi no Boulevard Saint German, no Cafe Fleur.
esta historia deveria ser passado a papel.
ou talvez seja demasiado suspirada para sofrer a sua verbalizaçao.
seja como for, sinto mais refeito o meu coraçao com esta ausencia mais curta. veremos o que o verao nos reserva... por ja sinto-me feliz por saber de volta a casa alguem que ocupava os meus piores pesadelos com a sua distancia... que bom!