Tuesday, July 18, 2006

Pierre Huyghe


Desde que a França perdeu o seu poder económico e cultural que muito raramente se ouvem falar em artistas franceses interessantes.
Revistas como a Art Press, a Beaux Arts e outras que tal lamentam-se continuamente da falta de internacionalização dos artistas franceses e do seu parco contributo para a arte contemporânea actual.
Mas há sempre uma excepção que confirma a regra e neste caso a excepção chama-se Pierre Huyghe (Paris, 1962), um artista notável, cujo principal mérito é, na minha opinião, o de produzir obras e imagens onde a ténue fronteira entre realidade e ficção se anula totalmente.


Os seus trabalhos são densos, intrincados, com inúmeras articulações e dificeis de serem compreendidos com um primeiro olhar. Mas revelam uma consistência, uma profundidade e um inteligência únicas.
Só me apetece citar artigos para vos convencer. Mas seria chata.
No entanto, duas coisas valem muito a pena: o texto sobre a sua exposição na Tate , escrito pelo meu idolo-mais-que-tudo-quando-for-grande-vou-escrever-assim Adrian Searle e este site, que para além dos bonecos do Le Corbusier e do próprio Huyghe, tem uma série de outros personagens fantásticos.

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