Fancy a Guinness?
Onze da noite.
Conversa num pub londrino:
(ele) so, what do you in life?
(ela) I'm a teacher of history of art in the University of Milan, I'm a freelance curator and critic of art, I write for this and that magazine, I am curating this and that show. I used to work with artist X and with artist Y. Presenty, I'm doing a research on french philosophy of the 20th century at the Goldsmiths University.
(ele) wow that's amazing, how old are you?
(ela, que diz a verdade sem vergonha) 28
(...outras perguntas e conversas sem interesse, como Portugal is beautiful, I went to Casscaisss, the people are really nice bla bla bla bla....)
(ele) and are you on a date?
(ela, rindo e pensado 'tens de te levantar cedo para terminar a ética de Espinosa e mais uns textos que nem mesmo tu te lembras quais sao) No, God no! I have no time for it!
Escusado será dizer que passados cinco segundos o ele estava já a meter conversa com outra giraça qualquer. Menos ocupada, menos chata, mais disponível e, sobretudo, menos medrosa de relaçoes pessoais meta-amicáveis.
E a ela voltou para casa a pensar nestas coisas, enquanto se via reflectida nos vidros do metro e acreditava que nao era feinha de todo. Mas o feinha nao parece ser o problema neste caso de relaçoes ele-ela.
Sabe-se lá porquê.
9 comments:
eu concordo com ele "wow that's amazing" :)
:)
triste mas verdade.
Não percebi bem a moral. A sugestão era que os homens fogem de mulheres inteligentes/bem sucedidas/whatever (o que até não parece ser o caso nesta história), ou que fogem de mulheres que não têm tempo para dedicar a uma relação (o que me parece naturalíssimo, e não "triste mas verdade")?
Eh, um totó ... totós há muitos!
:))
Beijinhos, bom fim-de-semana!
Sinapse
joao: é amazing para mim também, e é esse o grande trunfo da minha felicidade e alegria! :) bj
mim: nem é triste, porque no fundo sou assim porque quero. às vezes irrito-me comigo mesma pelas minhas reacçoes mas, vendo bem as coisas, é tudo escolha minha...
olá rui!
esta história nao tem moral. o ponto é que sou eu que fujo dos homens, nao eles de mim... se calhar isso nao ficou bem claro, mas é essa a moral da história, se quisermos dar um nome a essa minha conclusao!
sinapse: eu é que às vezes sou tótó. a questao é essa! bj
olá miss.. ;)
Ok, dúvida esclarecida; sinceramente da primeira leitura tinha percebido que a "culpa" era dos homens, esses vermes que escolhem as pessoas por critérios errados (o que tb não deixa de ser verdade, mas isso é outra conversa).
Acho que são boas notícias então: é muito mais fácil mudarmo-nos do que mudar os outros (se/quando achares que é altura de mudar, claro).
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