Lisdon

O meu último dia em Lisboa. O tempo já está parecido com aquele que vou ter. Com uns quantos farenheit a menos, seja lá o que isso significa. Mais frio é garantido, depois talvez até seja melhor nem saber bem.
Vou ter saudades. Nomeadamente de ver o rio através da janela, de comer tostas mistas em versão xl, de beber limonadas no noobai, de me queixar dos mesmos sítios e das mesmas pessoas, dos bifes de atum quase crus e dos mojitos do bicaense, do meu y10 em versão ferro de engomar, de acordar com um grande sol, de adormecer com a lua cheia espelhada no tejo, de ir ao mercado em setúbal comprar o melhor peixe da zona e por aí em diante.
Mas sei que vai ser bom. Tem de ser. Pelo menos vai ser diferente.
Nos próximos tempos vou andar um pouco afastada das lides bloggisticas: uma cidade nova, uma casa nova, ritmos novos e pouco tempo, para além do cansaço instalado que terei de expulsar aos bocadinhos na calada da noite e sem que ele dê por isso.
Mas voltarei. Até porque tenho uma semi-família que não consigo deixar de visitar por muito tempo.
É para essa "família", para o JP, o Nuno, a Sinapse, o Espumante, os Dedos, para além de muitos outros por quem passeio com muita assiduídade que dedico este post. Porque hoje estou sensível. Porque vou mudar de tempos e as ausências serão forçadas. E porque, como boa portuguesa que muitas vezes não gosto de ser (mas sou), tenho já saudades, que sei bem de quê. Mas tenho.